Quem descobriu a Pipoca? Conheça a Origem da Pipoca

A pipoca é um saboroso alimento servido como lanche nas mais diversas ocasiões: eventos, festas, para assistir a um filme, para receber uma visita ou para servir de petisco durante uma conversa entre amigos. Continue conosco e saiba mais sobre a história e origem da Pipoca!


Tão popular quanto o próprio cinema, a pipoca é um alimento apreciado por várias pessoas ao redor do mundo. O seu preparo simples e o sabor do milho despertam o interesse no consumo dessa fonte de energia e muitos carboidratos. Em geral, vemos as pipocas sendo oferecidas em parques de diversão, festas infantis e eventos. De certo modo, o consumo dessa iguaria se relaciona frequentemente a situações festivas e descontraídas.

Não se sabe quem foi o responsável pela sua origem, mas tudo indica que os povos americanos teriam sido os pioneiros em integrá-la na alimentação. Observando o quão simples é a sua obtenção, muitos já se perguntaram sobre quem inicialmente teve a ideia de aquecer grãos de milho secos, ou até mesmo com qual motivação, para desta forna descobrir o alimento em questão.

De fato, não há nenhum registro que precise o ano ou quem foi o responsável pela invenção da pipoca. Os indícios mais próximos indicam que o milho foi domesticado mais precisamente no México, pela primeira vez, a cerca de 9.000 anos atrás.

Entre 1948 e 1950, pesquisadores descobriram resquícios arqueológicos de pipoca na Bat Cave, centro-oeste do Novo México, e seu tamanho variava de 5 cm até menos de 1 cm. Provavelmente consumidos desde cerca de 3.600 anos antes de Cristo, comprovando a teoria de que os mexicanos conheciam a pipoca há milhares de anos.

Muitos historiadores chegam inclusive a indicar que o milho de pipoca foi inclusive, o primeiro tipo de milho que a raça humana teve contato. As espigas de milho mais antigas comprovando a teoria que a pipoca já era consumida como petisco onde hoje é a parte oeste do Estados Unidos, tal como foi observado em diversas outras culturas pré-colobianas.

Como foi a descoberta do Milho que Estoura

Os antigos indígenas norte-americanos cultivavam o milho, que era chamado mahiz — e que depois passou a se chamar maize (Maíz) —, e o introduziram aos ingleses quando eles chegaram à América nos séculos XVI e XVII. Acredita-se que esses nativos teriam descoberto que os grãos de milho estouravam quando atirados no fogo ou na areia quente.

Espiga de Milho de Pipoca
Espiga de Milho de Pipoca

Após esta descoberta, as pesquisas indicam que as primeiras pipocas apareceram do cozimento do milho inteiro, deixado próximo ao calor das fogueiras, até inventarem um método mais sofisticado: cozinhar o milho numa panela de barro com areia quente. Somente depois que os grãos começaram a ser separados para a fabricação exclusiva das pipocas.

Neste momento, não podemos imaginar que a “pipoca pré-colombiana” fosse temperada com o sal e a manteiga, tal como preparamos hoje em dia. Os nativos americanos tinham por hábito empregar o uso de ervas junto ao milho.

A importância da Pipoca para as Culturas Antigas

Na época da história da pipoca, ela não era apenas um alimento importante, mas usada também pelos indígenas norte-americanos e astecas para fazer guirlandas com as quais as mulheres se enfeitavam para as danças rituais.

Em algumas culturas americanas, o milho era uma fonte de alimento tão importante que acreditavam que esse alimento teria uma forte vinculação às divindades que organizavam o seu mundo. De acordo com antigas tradições, o grão de milho armazenava um espírito dentro de si. Com isso, assim que o grão era aquecido no fogo, esse espírito se irritava até estourar. Essa seria uma explicação mítica para o processo de transformação do milho em pipoca.

Na verdade, todo grão de milho armazena dentro de si uma ínfima quantidade de água. Assim, quando aquecida, essa água se transforma em vapor e exerce uma pressão que provoca o estouro do milho. Do ponto de vista nutricional, a pipoca, quando não leva muito sal e manteiga, pode ser uma fonte de alimentação com baixas calorias e rica em proteínas, ferro e fibras.

A Pipoca Moderna

Estourar o milho de pipoca foi uma descoberta acidental, registrada oficialmente no século 19, nos Estados Unidos. Onde era comercializada e vendida com o “Pérola” ou “Sem Parar”. O termo popcorn, abreviação para “popped corn” só foi aparecer pela primeira vez em um dicionário em 1848.

Depois que o arado de disco foi introduzido nos Estados Unidos, em meados do século XIX, o cultivo do milho difundiu-se, tornando o hábito de estourar pipoca uma diversão popular.

Charles Cretors criou no ano de 1880, em Chicago, um dos primeiros carrinhos de pipoca. Após o nascimento das primeiras pipoqueiras, a pipoca se popularizou rapidamente. Depois disso, a pipoca passou a ser vendida em feiras e circos, como também em quitandas e carrinhos de pipoca em frente a esses locais.

Quando surgiram as “imagens falantes”, os cinemas, não era permitida a venda de pipoca nesses locais porque fazia muita sujeira, mas o público acabava trazendo sua própria pipoca, comprada de vendedores ambulantes. Então, os cinemas logo perceberam que era um bom negócio e passaram a oferecê-la nas suas salas. O primeiro a fazer isso foi Glen W. Dickson, que espertamente instalou uma máquina de pipoca no hall de entrada de uma de seus cinemas.

Pipoca barata e a Grande Depressão

Por ser relativamente barata, durante a Grande Depressão a pipoca era um dos poucos luxos acessíveis para a maioria das pessoas que transitava pelas ruas. Vendidos a 5 e 10 centavos de dólar, o saco, diversos fazendeiros conseguiram se estabelecer no mercado nesta época.


Imagens:

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Abdulhakeem Samae por Pixabay

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