Qual o melhor adoçante para substituir o açúcar?

Adoçante é uma substância que, assim como o açúcar, é utilizado para adoçar os alimentos, mas com menor impacto energético do que o açúcar. É administrado em menores quantidades já que acaba deixando um sabor doce mais intenso que a própria sacarose. Na indústria, a substância também é conhecida como edulcorante.

Mas qual o melhor adoçante para substituir o açúcar? A resposta é: depende. Existem vários tipos de adoçantes que são utilizados, e cada um pode entrar na dieta de uma pessoa de diferentes formas, dependendo das suas necessidades. Para você entender melhor qual adoçante pode ser melhor para as suas necessidades, é necessário compreender cada tipo e como ele pode ser utilizado.

E claro, se você acha que está com algum problema e quer mudar sua dieta por conta disso, sempre busque o auxílio especializado de um médico ou nutricionista primeiro.

Tipos de Adoçantes

Os adoçantes podem ser divididos em duas grandes categorias: o artificial, não contendo calorias, ou natural, contendo uma quantidade de calorias muito menor que o açúcar. Cada um tem a sua utilidade e as suas vantagens no uso. Confira a seguir os principais tipos de adoçantes e como você pode utilizá-los em seus alimentos.

Adoçantes Artificiais

Dentre os adoçantes artificiais, os principais que podemos destacar são os aspartames, a sacarina, o ciclamato, a sucralose e acessulfame-k.

A grande vantagem deste tipo de adoçante é seu consumo reduz o teor calórico em forma de açúcar dos produtos e alimentos, mantendo o sabor doce. Grande parte das opções de adoçantes artificiais são aptar para que pessoas diabéticas possam consumi-los. Além disso, as bactérias bucais não podem metabolizá-los, portanto, não contribuem à formação de cáries dentárias nem danificam o esmalte dos dentes.

Aspartames

É o tipo mais utilizado entre os adoçantes, tem capacidade de adoçar 180 vezes mais que a sacarose. Seu valor energético é de 4 calorias/gramas. É produzido pela combinação de dois aminoácidos: fenilalanina e ácido aspártico. Portanto, deve ser evitado por pessoas que sofrem de fenilcetonúria, pois contém fenilalanina em sua composição.

Adoçantes que têm como base aspartame não são recomendados em receitas que vão ao forno, fogão ou micro-ondas. A ligação entre os dois aminoácidos, a fenilalanina e ácido aspártico, presentes na composição do aspartame se rompe provocando a perda do sabor doce em altas temperaturas.

Possui sabor próximo ao do açúcar e deixa sabor residual pouco intenso.

Sacarina

É o tipo mais antigo de adoçante artificial, tendo sido descoberto em 1879. Sua produção é realizada a partir de uma base edulcorante artificial derivada do petróleo, possuindo a capacidade de adoçar 500 vezes mais que a sacarose, porém deixa um sabor residual (amargo) na boca. É bastante utilizado em alimentos, cosméticos e medicamentos, possuindo 0 calorias.

A sacarina é solúvel em água e muito estável, podendo ser utilizada para cozinhar e preparar alimentos no forno sem alterar as suas propriedades. Absorve-se lentamente mas o organismo não a pode metabolizar e a expulsa intacta pela urina, sendo apta para pessoas que sofrem de diabetes.

Ciclamato

É bastante utilizado em alimentos e adoça 50 vezes mais que a sacarose. Também é um edulcorante com produção derivada do petróleo, mas não deixa sabores residuais, como o amargor da sacarina. Além disso, também apresenta 0 calorias.

É proibido em alguns países, como Estados Unidos, Japão, Inglaterra e França, por existir uma associação entre a substância e a ocorrência de efeitos cancerígenos e mutantes em células e provocar alergias. Porém, existem poucos estudos sobre o assunto para comprovar ou refutar estas hipóteses. Além disso, deve ser consumido com moderação pelos hipertensos, pois contém sódio.

O ciclamato pode ser utilizado em receitas que vão para o fogo, sem alterar as suas propriedades.

Sucralose

É bastante utilizada em produtos esterilizados, UHT, pasteurizados e assados, pois é estável à grandes temperaturas. Sua produção é realizada a partir de uma molécula modificada de sacarose. No entanto, é seguro para diabéticos e possui 0 calorias, como também não induz a produção de cáries, chegando até mesmo a reduzir a produção dos ácidos que as provocam.

É eliminada totalmente do organismo pela urina num prazo máximo de 24 horas e adoça 600 vezes mais que a sacarose.

Acessulfame-k

É um adoçante derivado do potássio, com grande resistência ao tempo e a altas temperaturas. Portanto, pode ser utilizado de forma segura para receitas que vão ao fogo ou ao forno, ou até mesmo se deseja fazer alguma receita que tenha uma duração maior.

Adoça 180 vezes mais que a sacarose e é eliminada totalmente pelo organismo através da urina. Apresenta sabor residual amargo e contém 0 calorias.

Adoçantes Naturais

Já os adoçantes naturais, temos como opção a frutose, o sorbitol, o manitol, o esteovídeo e o xilitol. Sua principal característica é que são extraídos de produtos naturais e consequentemente possuem alguns benefícios diferentes para a saúde.

Frutose

É extraído de frutas, cereais e mel, tendo assim um sabor muito próximo ao do açúcar, mas com a capacidade de adoçar 173 vezes mais. Deve ser usado com moderação já que provoca cáries e tem consumo limitado para diabéticos. Além disso, seu valor energético é de 4 calorias/gramas. Pode ser utilizado em receitas que vão ao fogo.

Sorbitol

Originado de frutas e algas marinhas, adoça 50% menos que o açúcar, possuindo valor energético de 2,4 calorias/gramas. Seu uso, porém, é restrito a pessoas que não são diabéticas e que não são obesas, além de ter um efeito laxativo, principalmente quando se consome em maiores quantidades. Resiste a altas temperaturas, à evaporação e ao cozimento, podendo ser utilizado seguramente em receitas que vão ao fogo ou forno.

Manitol

É encontrado em vegetais e algas marinhas, como a cebola, beterraba e aipo. Tem a capacidade de adoçar 70 vezes mais que a sacarose. Os diabéticos podem utilizá-lo mas com precaução, visto que o manitol possui valor energético de 2,4 calorias/gramas, além de produzir efeito laxativo se usado em grandes quantidades.

Uma vez extraído, ele pode ser utilizado para diversos fins, inclusive em cafés, refrigerantes e em diversas preparações de receitas.

Esteovídeo

Tem a capacidade de adoçar 300 vezes mais que a sacarose e é encontrado em uma planta chamada Stevia Rebaudiana. Não contém calorias, sendo permitido para diabéticos. Este adoçante é estável em altas temperaturas, podendo ser utilizado em receitas que vão ao forno, fogo ou micro-ondas. Porém, acaba deixando uma sabor residual amargo nos alimentos e bebidas.

Xilitol

Esse adoçante é extraído a partir de fibras de algumas plantas, como ameixa e milho. A grande vantagem associada a ele se deve ao fato de seu índice glicêmico ser bem baixo, permitindo que diabéticos possam consumi-lo, desde que com certa moderação. Além disso, aqueles que o utilizam na dieta dificilmente sofrem com cáries ou demais tipos de problemas nos dentes.

Assim como outras opções, o xilitol também possui valor energético de 2,4 calorias/grama. Pode ser usado tanto em bebidas como cafés, chás e sucos, quanto no preparo de doces e sobremesas como bolos, pudins, mousses, tortas, geleias, entre outras.

A dose diária recomendada é de 60 gramas, sendo necessário ter bastante atenção em relação a essa quantidade, porque se ela for excedida o corpo pode sofrer com o efeito laxativo do xilitol.

Onde comprar

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